Com o avanço da tecnologia, muita gente não admite mais viver sem um computador. Mas é preciso ficar atento para tirar um bom proveito na hora de navegar pela internet. É uma mania que já se incorporou à rotina de muita gente. Em casa, no trabalho, na rua. Alguns não imaginam mais a vida sem o computador.
"Quando minha internet quebra em casa eu fico doidinho, mas não deixo de acessar, vou ao shopping. Realmente eu sou viciado. Pelo menos uma vez no dia se eu não tiver na internet eu fico como se tivesse faltando alguma coisa na minha vida", admite o funcionário público Paulo Vicente.
Mas o uso nem sempre é bem aproveitado. "Normalmente é só para conversar um pouco, colocar o papo em dia com as pessoas que a gente mal vê. A gente entra nos sites de relacionamento para procurar falar com os amigos que faz tempo que a gente não vê", justifica uma das usuárias.
O brasileiro é campeão de permanência em sites de relacionamento. Passa em média cinco horas por dia em salas de bate papo, conversas e fofocas. Muitas vezes, um desperdício de tempo, diante de tantas possibilidades que a internet oferece.
Vagas de emprego, cursos, oportunidades. Tudo de graça. Até mesmo os sites de relacionamento oferecem a possibilidade de aperfeiçoar o conhecimento, aprofundar a educação.
"No site Catho você cadastra o seu currículo, seu perfil profissional e pessoas vão nesse site para procurar as pessoas com determinado perfil. Aí é um lugar legal onde você pode se mostrar e procurar emprego. E o Livemocha é um site onde você pode aprender qualquer idioma compartilhando seu conhecimento também", indica o analista de sistemas Caio Neves.
Na opinião do professor Sílvio Meira, estudioso no assunto, o importante não é o tempo que se gasta navegando na rede e sim a maneira de explorar os recursos da internet.
"Eu não acho que as pessoas estão perdendo tempo em sites de relacionamento. Eu acho que em tempos de abundância de informação, o que é importante ou o que é conhecimento não é a resposta, é a pergunta. Então eu poderia usar o meu tempo em sites de relacionamento muito melhor, de uma forma muito mais produtiva se eu tivesse perguntas a fazer para as pessoas ao meu redor, de coisas que podem parecer absolutamente banais, como ‘Por que o nome de Pernambuco é esse', por que isso, por que aquilo? Na medida em que eu tenho o porquê e as outras pessoas tenham resposta em potencial, nós nos articulamos em conjunto para gerar conhecimento”, afirma o professor Sílvio Meira.
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