sábado, 14 de maio de 2011

BRINCANDO DE ARQUEÓLOGO - MARIA AUXILIADORA - CANOAS/RS


BRINCANDO DE ARQUEÓLOGO - TURMA 154

O arqueólogo é o profissional que decidiu estudar o passado recolhendo e analisando vestígios das culturas que ficaram enterradas pela poeira do tempo. O seu trabalho está em retirar camadas de terra para tentar encontrar os objetos. Mas não pense que ele escava em qualquer lugar. A escavação só começa se houver indícios de que grupos humanos viveram naquele local. Que indícios são esses?
Após muito estudo para tentar responder essa e outras perguntas, as  5ª. Séries (6º. Ano) do Colégio Maria Auxiliadora partiram para a sua tão esperada aula prática, realizada no dia 13/05/2011. Nossa "equipe" partira, então, para a escavação propriamente dita. Experiência que certamente marcará muito a vida desses jovens estudantes e a nossa, visto que, os objetivos pedagógicos de introduzir conceitos e fazê-los conhecer o trabalho de um arqueólogo foram cumpridos de maneira extremamente satisfatórios. . Os alunos gostaram muito! Veja as fotos

Nosso objetivo foi principal foi o de mostrar às crianças fascinadas por arqueologia que escavar é uma ciência muito mais complexa do que sugerem as aventuras de Indiana Jones. O “Brincando de Arqueólogo”, permitiu que eles entrassem em contato com simulações de escavações arqueológicas. 

Começamos a nossa brincadeira... Escavamos, escavamos e escavamos...

O que será isso? Seria lança pré-histórica? Existem indícios que tenham sido feitos pelos "Hominídeos" ? 

Nos espaços que simulam os sítios arqueológicos – diferentes objetos enterrados – foram preparados pelos próprios alunos (de turmas diferentes), orientados pelo professor de História (Silmei Petiz). A ideia foi se aproximar o máximo possível de uma situação real de escavação.

Assim, conforme o trabalho ia sendo realizado... Muitas vezes a frase se repetia: "Sor: encontramos "objetos arqueológico..." 

"Material lítico sor..." E a alegria ficava estampada no gosto do trabalho realizado e da descoberta que se realizava... E a "Era do LÍTICO" Já não era mais um segredo distante... Conceitos se fixavam através da brincadeira...

Outro ponto de destaque do “Brincando de Arqueólogo” foi a janela que se abriu para o  desenvolvimento de discussões variadas a partir das ações práticas. Esses estudantes passaram por uma formação técnica e teórica: o grupo entrou em contato com um repertório básico de textos sobre a disciplina arqueológica e certamente terá um olhar mais qualificado no estudo das primeiras civilizações, pois grande parte do que sabemos sobre elas é fruto do trabalho arqueológico. 

Depois da "grande aventura" os alunos registraram tudo nos seus "diários de campo" e o trabalho seguinte será analisar "no laboratório" tudo aquilo que encontraram... Através do projeto, pretendemos, acima de tudo, incentivá-los a valorizar, conhecer e preservar a memória cultural daqueles que nos precederam. 


sábado, 7 de maio de 2011

VIAGEM DE ESTUDOS A RIO PARDO - SÉTIMAS SÉRIES - CMA - 2011

Rio Pardo foi um dos quatro primeiros municípios criados na antiga Capitania do Rio Grade de São Pedro (Atual Rio Grande do Sul), em 1809. Sua origem, no entanto, remonta ao Tratado de Madrid de 1750 quando Gomes Freire deu ordem para que se construí-se a fortaleza Jesus Maria José no entroncamento dos rios Pardo e Jacuí. 

A cidade assumiu funções políticas, econômicas e militares importantes, tendo sido de extrema importância a presença do Regimento de Dragões  em sua localidade. De lá partiram os açorianos ao povoamento de boa parte do interior gaúcho. Foi também da "Tranqueira Invicta" que Rafael Pinto Bandeira partiu para combater os castelhanos e devolver ao Rio Grande seus territórios perdidos após 1763.

A cidade de Rio Pardo guarda muitas lembranças do passado colonial do Rio Grande. Possui igrejas muito belas (embora mal conservadas)  como a de Nossa Senhora do Rosário que, infelizmente, permanece fechada para visitas.

A Igreja de São Francisco possui muita história: em sua porta está sepultado Felisberto Pinto Bandeira. Em seu interior funciona o Museu de arte sacra...

O Museu do Almirante Alexandrino, já foi casa de comércio de Matheus Simões Pires. É um rico sobrado do século XVIII. 

A rua da Ladeira com sua construção realizada por trabalho escravo, é datada de 1813 e é, sem dúvida, um dos pontos altos da viagem ao Rio Pardo. Ela tem caimento para o centro conforme se pode notar através da foto. Já foi uma das mais importantes via do nosso estado... Através dela escoava-se as mercadorias que vinham do litoral via rio Jacuí e em Rio Pardo seguiam por carroças para o interior... 

Rio Pardo é um convite a uma "viagem no tempo" ...

As casas com muitas janelas de vidro e os telhados com "eira e beira" mostram a riqueza que já fez parte atual cidade que nem de longe lembra o seu poder econômico de outrora...

Mantendo a tradição... "nossos alunos pisaram no túmulo de Felisberto Pinto Bandeira". 

As memórias da escravidão... Percebidas nas precárias senzalas e instrumentos de suplício... 


Santa Cruz já fez parte de Rio Pardo... Lá também encontramos muita coisa interessante como o Museu do Colégio Mauá, suas Igrejas, praças, etc... Tudo, visto e observado com muita atenção por nossos alunos. Mas isso já é outra história...