domingo, 20 de março de 2011

PROJETO TITANIC - RESGATANDO A HISTÓRIA ATRAVÉS DOS OBJETOS

jornal de época.

  O  destino do Titanic era chegar à Nova York, em sua viagem de inauguração, após ter partido da Inglaterra no dia 10 de abril de 1912. Conduzido pelo capitão Edward John Smith, o navio mais luxuoso do mundo teve sua viagem interrompida por um naufrágio, em razão do acidente ao se chocar com um iceberg encontrado em alto mar, na madrugada entre os dias 14 e 15. O acidente quebrou a proa do navio, ocasionando a morte de mais de mil e quinhentos passageiros, tornando-se o maior acidente acontecido em alto mar. Essa história é bem conhecida, pois tornou-se cenário de um dos filmes de maior bilheteria do mundo, porém com toques de romantismo, mas retratando a realidade sofrida pelos passageiros e tripulantes que embarcaram para a turnê de seus sonhos. Muitos viajavam por turismo, outros a trabalho, ou ainda como imigrantes que partiam em busca de novos ideais para suas vidas.  O navio era de uma potência invejável, chegando a atingir a velocidade de 23 nós (43 km), contento 29 caldeiras alimentadas por 159 fornos de carvão. Além disso, sua eficácia era possível por possuir motores de quatro cilindros, motores a vapor, turbina de baixa pressão e hélices, que somavam as forças para transportá-lo. Por falta de precisão na localidade do acidente, seus destroços ficaram perdidos por vários anos. O início das buscas se deu a partir de 1963. Em 1º de setembro de 1985, após 22 anos do início das primeiras buscas, o oceanógrafo Robert Ballard encontrou os primeiros destroços, a cerca de quatro mil metros de profundidade, documentando os mesmos através de fotografias. Com isso, confirmou-se que proa e popa foram divididas. O grande interesse pelos destroços do navio era mesmo em descobrir os motivos que levaram o mesmo a afundar, além da possibilidade de encontrar riquezas, pois sabia-se da existência de objetos muito valiosos como louças, talheres, lustres, objetos de arte, joias e outros. Também buscavam identificar os motivos do acidente que o partiu ao meio, onde foram feitos grandes investimentos, como os submarinos exclusivos, capazes de atingir tais profundidades. Muitas pessoas alegam que o motivo do naufrágio foi em consequência de um panfleto que a empresa lançou, dias antes da partida, dizendo que o Titanic fora “concebido para ser inafundável”. Hoje em dia é possível ver os destroços do navio, que estão expostos no Museu da Ciência, em Londres.

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